Jornal Médico - Centro de Saúde de Évora estreia edifício

O Centro de Sa&uacute;de de &Eacute;vora tem, desde o passado dia 9 de Fevereiro, um novo edif&iacute;cio. O antigo, remodelado, vai ser sede de mais uma unidade de sa&uacute;de familiar, a USF Salus/Chafariz d&acute;El Rei. &Eacute; a terceira de &Eacute;vora e a quarta do Alentejo O Centro de Sa&uacute;de de &Eacute;vora tem, desde o passado dia 9 de Fevereiro, um novo edif&iacute;cio. O antigo, remodelado, vai ser sede de mais uma unidade de sa&uacute;de familiar, a USF Salus/Chafariz d&acute;El Rei. &Eacute; a terceira de &Eacute;vora e a quarta do Alentejo. No novo edif&iacute;cio do CS, junto &agrave;s Portas de Avis, s&atilde;o prestados cuidados de sa&uacute;de de adultos, Sa&uacute;de Materna, Planeamento Familiar, Sa&uacute;de Infantil, Vacina&ccedil;&atilde;o e ainda a Consulta de Medicina do Viajante. A unidade de sa&uacute;de funciona no piso zero e as de Cuidados na Comunidade e Sa&uacute;de P&uacute;blica, bem como a direc&ccedil;&atilde;o do futuro agrupamento de centros de sa&uacute;de (espa&ccedil;o por ora ocupado pela direc&ccedil;&atilde;o do CS), ficam localizadas no piso superior. Nova USF fica em Chafariz d&acute;El Rei O antigo edif&iacute;cio da Unidade de Sa&uacute;de do Chafariz d'El Rei, que tamb&eacute;m foi objecto de uma remodela&ccedil;&atilde;o profunda, vai albergar a nova USF. Na realidade, a equipa j&aacute; est&aacute; a funcionar como tal. De acordo com a directora do CS, Carmo Velez, faltam apenas "os &uacute;ltimos acertos de candidatura" para arrancar oficialmente. A constru&ccedil;&atilde;o, apesar de bem dimensionada para o exerc&iacute;cio da Medicina Familiar, datava de 1957 e n&atilde;o possu&iacute;a elevador. E "foi justamente a quest&atilde;o da acessibilidade dos utentes que procur&aacute;mos melhorar, com a instala&ccedil;&atilde;o de um elevador e de uma rampa, exteriores ao edif&iacute;cio", um projecto "muito bem conseguido", na opini&atilde;o de Carmo Velez. No interior, totalmente remodelado, trabalha a equipa da futura USF: oito m&eacute;dicos, oito enfermeiros e seis secret&aacute;rios cl&iacute;nicos. &Agrave; semelhan&ccedil;a de todas as unidades de sa&uacute;de do CS, a unidade tamb&eacute;m presta cuidados aos fins-de-semana e feriados, entre as 8 e as 14 horas. Todas as unidades t&ecirc;m hor&aacute;rio alargado ao fim-de-semana Maria do Carmo Velez explica ao nosso jornal que aquele tem sido "o padr&atilde;o para todas as unidades do CS de &Eacute;vora" que, no futuro, ser&aacute; composto por tr&ecirc;s USF - Eborae, Plan&iacute;cie e Salus - e uma unidade de cuidados de sa&uacute;de personalizados (UCSP), localizada em Portas de Avis". Na perspectiva desta respons&aacute;vel, "criar desequil&iacute;brios num concelho com esta dimens&atilde;o poderia dar origem a perdas de equidade em termos da acessibilidade dos utentes". Procurou-se, pois, que todas as unidades mantivessem o mesmo hor&aacute;rio, "o que foi bem aceite pelos profissionais, empenhados em que exista uma certa homogeneidade no que se refere &agrave; presta&ccedil;&atilde;o de cuidados de sa&uacute;de". O Centro de Sa&uacute;de de &Eacute;vora tem 63 mil inscritos. Com a entrada em funcionamento das USF Eborae e Plan&iacute;cie, no final de 2006, e o consequente alargamento das listas dos respectivos m&eacute;dicos de fam&iacute;lia, o centro de sa&uacute;de ficou sem utentes a descoberto. Ou seja, o CS tem conseguido dar resposta a todos os pedidos de inscri&ccedil;&atilde;o, apesar do aumento exponencial da procura: mais quatro mil utentes em 2007 e 2008. "&Eacute;vora tem um p&oacute;lo universit&aacute;rio que traz para a cidade estudantes de muitas regi&otilde;es do pa&iacute;s", explica a m&eacute;dica. Da&iacute; que a popula&ccedil;&atilde;o inscrita no centro de sa&uacute;de ultrapasse largamente os dados do censo populacional. Altera&ccedil;&otilde;es na unidade de sa&uacute;de da Cruz da Picada No que diz respeito &agrave; Unidade de Sa&uacute;de da Cruz da Picada, ela vai continuar a prestar servi&ccedil;os aos utentes residentes naquela zona mas apenas nas seguintes &aacute;reas: tratamento de feridas e administra&ccedil;&atilde;o de inject&aacute;veis; consultas de enfermagem de hipertens&atilde;o e diabetes; recep&ccedil;&atilde;o de pedidos de receitu&aacute;rio ou outros e recep&ccedil;&atilde;o de pedidos de marca&ccedil;&atilde;o de consultas nos m&eacute;dicos de fam&iacute;lia. A directora explica que se trata de uma extens&atilde;o de sa&uacute;de pequena, com cerca de tr&ecirc;s mil pessoas. Era apoiada por dois m&eacute;dicos a tempo inteiro e um terceiro a meio tempo mas "n&atilde;o reunia as condi&ccedil;&otilde;es e equipamentos que agora podemos oferecer em Portas de Avis". A articula&ccedil;&atilde;o com a C&acirc;mara Municipal traduziu-se numa resposta eficaz em termos de transportes, com o intuito de facilitar a acessibilidade dos utentes &agrave; nova unidade de sa&uacute;de. Todavia, "n&atilde;o quisemos retirar os cuidados de proximidade aos utentes residentes, tanto mais que a unidade de sa&uacute;de est&aacute; muito inserida no Bairro da Cruz da Picada". As pessoas com mais dificuldades de acesso &agrave; nova unidade de sa&uacute;de "podem continuar a fazer ali os seus tratamentos, inject&aacute;veis, renova&ccedil;&atilde;o do receitu&aacute;rio cr&oacute;nico ou at&eacute; marcar as consultas para o respectivo m&eacute;dico de fam&iacute;lia, em Portas de Avis".

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