Jornal Médico - Novartis aposta na formação das USF

Entre Maio de 2008 e Abril de 2009, 97 USF receberam forma&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s do Programa Cuidar & Formar, da Academia Novartis... Entre Maio de 2008 e Abril de 2009, 97 unidades de sa&uacute;de familiar receberam forma&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s do Programa Cuidar & Formar, da Academia Novartis. Nesta ac&ccedil;&atilde;o, os formandos puderam optar por um de dois m&oacute;dulos: A excel&ecirc;ncia na gest&atilde;o do cliente ou, em alternativa, A gest&atilde;o de equipas. Em cada sess&atilde;o de trabalho, duas ou mais unidades partilharam a mesma sala, ao longo de um intenso dia de forma&ccedil;&atilde;o, em que participaram elementos de todos os grupos profissionais que integram as equipas das USF. No final, ficou a certeza de que esta foi uma hist&oacute;ria de sucesso, no que respeita &agrave; colabora&ccedil;&atilde;o entre a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica e os profissionais de sa&uacute;de Uma das preocupa&ccedil;&otilde;es centrais da Academia Novartis e do seu Programa Cuidar & Formar, ao longo de 2008 e no decurso do primeiro semestre deste ano, foi a de proporcionar aos profissionais das unidades de sa&uacute;de familiar (USF) portuguesas forma&ccedil;&atilde;o s&oacute;lida e &uacute;til, sem perturbar o normal funcionamento dos servi&ccedil;os. Da&iacute; que, para a maioria das sess&otilde;es agendadas, se tenha feito uso de instala&ccedil;&otilde;es pr&oacute;ximas do local de origem das USF (em alguns casos com recurso ao pr&oacute;prio espa&ccedil;o f&iacute;sico da unidade). As actividades foram igualmente organizadas aos fins-de-semana, no intuito de perturbar o m&iacute;nimo poss&iacute;vel a rotina das equipas. Tiveram lugar, de Norte a Sul do pa&iacute;s 52 reuni&otilde;es deste g&eacute;nero, tendo sido convidados mais de 2000 profissionais. A ades&atilde;o foi marcante, com a grande maioria dos m&eacute;dicos, enfermeiros e administrativos convidados a aceitarem o repto da Academia Novartis. Antes das sess&otilde;es sobre gest&atilde;o e excel&ecirc;ncia no atendimento realizaram-se, tamb&eacute;m, curtas sess&otilde;es cl&iacute;nicas, com uma hora de dura&ccedil;&atilde;o. Foram dirigidas apenas a m&eacute;dicos e enfermeiros e centraram-se em temas como a HTA ou a Diabetes. A Novartis, atrav&eacute;s da sua Academia, procurou assim dar resposta a constantes solicita&ccedil;&otilde;es de apoio que foi recolhendo junto dos profissionais de sa&uacute;de, nos &uacute;ltimos anos. Solicita&ccedil;&otilde;es que incidiam sobre car&ecirc;ncias sentidas ao n&iacute;vel da capacidade de gest&atilde;o e do aperfei&ccedil;oamento no contacto com o p&uacute;blico. A companhia farmac&ecirc;utica desenhou, de raiz, um programa formativo assente nas principais premissas da reforma do sector e em linha com as orienta&ccedil;&otilde;es desenvolvidas pela Miss&atilde;o para os Cuidados de Sa&uacute;de Prim&aacute;rios (MCSP). Refira-se, a prop&oacute;sito, que todos os conte&uacute;dos destas sess&otilde;es foram validados pela Associa&ccedil;&atilde;o Portuguesa de M&eacute;dicos de Cl&iacute;nica Geral (APMCG). Profissionais valorizam iniciativa Uma vez formulado o convite para participar na Academia Novartis (as equipas foram abordadas atrav&eacute;s do seu coordenador), cada grupo de trabalho p&ocirc;de beneficiar de um dia em cheio (cinco horas de forma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o cl&iacute;nica), sob orienta&ccedil;&atilde;o de um formador credenciado e ao servi&ccedil;o da empresa Falc&atilde;o Ramos &ndash; Assessoria, Consultoria e Gest&atilde;o, Lda. Os tr&ecirc;s formadores do programa (Carlos Falc&atilde;o Ramos, Guilherme Machado e Gon&ccedil;alo Rodrigues) foram escolhidos pela sua larga experi&ecirc;ncia na forma&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas de gest&atilde;o e pela excelente capacidade de interac&ccedil;&atilde;o com os formandos, demonstrada, ali&aacute;s, na avalia&ccedil;&atilde;o final que as USF fizeram do seu trabalho. Em question&aacute;rio preenchido no final da forma&ccedil;&atilde;o, quase 80% dos 1165 profissionais das USF inquiridos consideraram que estes formadores revelaram clareza na exposi&ccedil;&atilde;o e dom&iacute;nio do tema. Foi igualmente realizada uma avalia&ccedil;&atilde;o global dos dois tipos de sess&atilde;o. Sobre as sess&otilde;es dedicadas &agrave; Excel&ecirc;ncia no Atendimento foram colhidos 992 inqu&eacute;ritos. Por interm&eacute;dio dos mesmos foi poss&iacute;vel perceber que 77,5% dos profissionais consideraram que os temas tratados corresponderam, integralmente, &agrave;s expectativas. Por outro lado, 88% julgaram a dura&ccedil;&atilde;o da ac&ccedil;&atilde;o como adequada e 96,7% classificaram os conte&uacute;dos de bons, ou mesmo excelentes. Em rela&ccedil;&atilde;o ao tema Gest&atilde;o de Equipas e de um total de 168 inqu&eacute;ritos an&oacute;nimos, foi poss&iacute;vel concluir que 81,55% dos inquiridos avaliaram os temas tratados como respondendo integralmente &agrave;s suas expectativas; 95,83% viram o tempo de forma&ccedil;&atilde;o como adequado e 95,23% rotularam os conte&uacute;dos da ac&ccedil;&atilde;o como bons ou excelentes. Para al&eacute;m desta avalia&ccedil;&atilde;o formal, muitos profissionais deixaram (no final das sess&otilde;es) coment&aacute;rios e sugest&otilde;es acerca da evolu&ccedil;&atilde;o futura do Programa Cuidar & Formar. Expressaram, antes de mais, a import&acirc;ncia da Academia solidificar a aposta nos CSP, abordando outros temas. &Aacute;reas como a gest&atilde;o de conflitos ou a gest&atilde;o por objectivos surgem &agrave; cabe&ccedil;a dos t&oacute;picos propostos pelos participantes. Os respons&aacute;veis pela Academia Novartis frisam o facto de as equipas das USF que participaram nas sess&otilde;es, se distinguirem, desde logo, pelo car&aacute;cter participativo e en&eacute;rgico, merecedor do certificado individual que cada formando recebeu no final da ac&ccedil;&atilde;o. Equipas confiam na continuidade da experi&ecirc;ncia Todos os m&eacute;dicos contactados pelo nosso jornal asseguraram que o Programa Cuidar & Formar se revelou bastante produtivo, na evolu&ccedil;&atilde;o dos m&eacute;todos de trabalho das respectivas USF. &ldquo;Tudo correu da melhor forma&rdquo;, na forma&ccedil;&atilde;o sobre Excel&ecirc;ncia na Gest&atilde;o de Clientes em que a nossa equipa participou, em Setembro do ano passado, garantiu ao nosso jornal Ana Ferr&atilde;o, coordenadora da USF Marginal (ACES Cascais). O grupo da Marginal espera, ali&aacute;s &ldquo;puder participar em pr&oacute;ximas iniciativas da Academia Novartis, n&atilde;o s&oacute; pelo interesse do modelo formativo, como pela pr&oacute;pria qualidade dos formadores envolvidos&rdquo;, revelou Ana Ferr&atilde;o. A coordenadora da Marginal espera, pois, que surja em breve novo convite por parte da Novartis, depois da Marginal &ldquo;ter expressado o seu desejo de continuar ligada a este processo de melhoria de compet&ecirc;ncias&rdquo;. Vis&atilde;o semelhante &eacute; partilhada por Raul Cunha, da USF Novo Cuidar (ACES Ave I - Terras de Basto). Segundo este respons&aacute;vel, &ldquo;a forma&ccedil;&atilde;o, embora curta e intensiva, foi &uacute;til em v&aacute;rios aspectos. Desde logo, pela oportunidade de partilhar com outras USF a nossa realidade. Depois, pela hip&oacute;tese de se reflectir &ndash; ainda que de maneira transversal &ndash; sobre pr&aacute;ticas e estrat&eacute;gias para lidar, por exemplo, com utentes que chegam aos servi&ccedil;os com elevados n&iacute;veis de agressividade&rdquo;. Na &oacute;ptica de Raul Cunha, esta era uma &aacute;rea em que, &ldquo;no actual est&aacute;dio de desenvolvimento da USF, valia a pena investir. At&eacute; porque o atendimento de utentes &eacute; essencial, com &ecirc;nfase para quem estabelece o primeiro contacto. S&oacute; assim &eacute; poss&iacute;vel criar uma boa imagem da USF, uma imagem de qualidade&rdquo;. O coordenador da Novo Cuidar considera tamb&eacute;m que &eacute; de saudar &ldquo;o envolvimento de alguma ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica em iniciativas deste tipo. &Eacute; preciso que o sector apanhe este comboio, uma vez que est&aacute; em marcha um novo modelo de presta&ccedil;&atilde;o de cuidados, com muito futuro&rdquo;. A USF S&atilde;o Domingos (Santar&eacute;m) realizou os dois m&oacute;dulos inicialmente oferecidos pelo Programa Cuidar & Formar, para a Excel&ecirc;ncia na Gest&atilde;o do Cliente e Gest&atilde;o de Equipas. Rosa Feliciano, coordenadora da S&atilde;o Domingos real&ccedil;a, sobretudo, o excelente n&iacute;vel demonstrado pelo formador Carlos Falc&atilde;o Ramos, &ldquo;algu&eacute;m que consegue interagir de imediato com as pessoas. &Eacute; pena que estas sess&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o se desenrolem ao longo de um s&oacute; dia, facto que obriga a condensar muita informa&ccedil;&atilde;o em pouco tempo&rdquo;. A coordenadora da USF escalabitana sublinha a circunst&acirc;ncia de a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica &ldquo;se ter come&ccedil;ado a preocupar com esta vertente da forma&ccedil;&atilde;o&rdquo;, fundamental numa etapa em que muitas USF est&atilde;o ainda mal preparadas no dom&iacute;nio da gest&atilde;o. &ldquo;A maioria dos m&eacute;dicos nunca teve forma&ccedil;&atilde;o nesta &aacute;rea de gest&atilde;o, se exceptuarmos quem passou por fun&ccedil;&otilde;es de chefia&rdquo;, afian&ccedil;a Rosa Feliciano. Da parte da S&atilde;o Domingos, a coordenadora lan&ccedil;a desde j&aacute; o desafio: &ldquo;venham de l&aacute; mais convites para estas forma&ccedil;&otilde;es&hellip; aceitaremos de bom grado!&rdquo;. Ant&oacute;nio Lemos, coordenador da USF Gr&atilde;o Vasco (Viseu), acentua as mais-valias trazidas pelo formador que acompanhou a equipa viseense, &ldquo;um profissional de elevado n&iacute;vel, facto que impediu a forma&ccedil;&atilde;o de se tornar ma&ccedil;adora ou cansativa&rdquo;. A Gr&atilde;o Vasco agradece a oportunidade que lhe foi concedida, at&eacute; porque outros caminhos que levariam ao aperfei&ccedil;oamento de aptid&otilde;es est&atilde;o, de certo modo, condicionados, como explica Ant&oacute;nio Lemos: &ldquo;embora tenhamos direito a incentivos institucionais que remontam ao ano de 2007, os quais gostar&iacute;amos de investir em grande medida na forma&ccedil;&atilde;o, o dinheiro ainda n&atilde;o chegou. Estamos &agrave; espera que nos disponibilizem os 15.500 euros, para que possamos apostar na forma&ccedil;&atilde;o dos profissionais&rdquo;. Estudo de mercado revelou car&ecirc;ncias ao n&iacute;vel da gest&atilde;o Para Carla Sim&otilde;es, Regional Market Access Manager da Novartis (respons&aacute;vel pela concep&ccedil;&atilde;o do programa da Academia, bem como pelo plano estrat&eacute;gico que visa adaptar a Novartis Farma &agrave;s mudan&ccedil;as registadas no sector da sa&uacute;de e nos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios) tornava-se evidente a necessidade deste tipo de forma&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Realiz&aacute;mos um estudo de mercado, que nos revelou existir uma gritante car&ecirc;ncia de forma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o cl&iacute;nica, no campo da gest&atilde;o, direccionada aos m&eacute;dicos. Depois de conversarmos com v&aacute;rios parceiros e entidades - em particular com a MCSP - decidimos avan&ccedil;ar, inclusive com a acredita&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;pria APMCG&rdquo;, explica Carla Sim&otilde;es. Os resultados do estudo atr&aacute;s mencionado foram apenas mais um impulso, a juntar &agrave; longa hist&oacute;ria de contactos entre cl&iacute;nicos gerais portugueses e a for&ccedil;a de vendas da Novartis, que denotavam um grande interesse por parte dos profissionais dos CSP em dominarem cada vez melhor dimens&otilde;es ligadas &agrave; gest&atilde;o de recursos, equipas e expectativas. Tamb&eacute;m as conversas mantidas com respons&aacute;veis da MCSP ajudaram a conceptualizar o Programa Cuidar & Formar. Embora nos &uacute;ltimos tempos tenham surgido m&uacute;ltiplas ofertas de forma&ccedil;&atilde;o, direccionadas para as equipas dos centros de sa&uacute;de (CS) e USF, a Academia Novartis tem uma proposta singular, como relata a respons&aacute;vel da companhia: &ldquo;este projecto, pensado de raiz, tem um posicionamento diferenciado. Quisemos, antes de mais, abranger toda a equipa da USF, n&atilde;o apenas m&eacute;dicos. Ao contr&aacute;rio do que acontece com outras iniciativas, focadas no profissional m&eacute;dico. Depois, &eacute; vital compreender que estamos a responder a necessidades reconhecidas e declaradas pelos pr&oacute;prios profissionais de sa&uacute;de&rdquo;. O sucesso da iniciativa, junto das USF, foi de tal forma evidente que algumas unidades decidiram repetir a experi&ecirc;ncia, completando os dois m&oacute;dulos dispon&iacute;veis. Parte deste &ecirc;xito, no entendimento da Novartis, deve-se ao facto de as ac&ccedil;&otilde;es terem sido gizadas para a equipa, como um todo. Forma&ccedil;&atilde;o nos ACES pode ser o pr&oacute;ximo passo A Novartis pretende, no futuro, dar resposta a outras necessidades de forma&ccedil;&atilde;o, urgentes ao n&iacute;vel dos CSP. N&atilde;o s&oacute; no que respeita &agrave;s USF, mas tamb&eacute;m a outras estruturas e fun&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o hoje integradas nos agrupamentos de centros de sa&uacute;de (ACES). Aqui, ocupam lugar de destaque os conselhos cl&iacute;nicos e as direc&ccedil;&otilde;es executivas dos ACES, para os quais s&atilde;o importantes no&ccedil;&otilde;es centradas na governa&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica, ou na avalia&ccedil;&atilde;o econ&oacute;mico-financeira do medicamento, por exemplo. A Novartis acredita pois que, em pleno respeito pelos objectivos da reconfigura&ccedil;&atilde;o dos CSP, existem muitas ac&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o que poderiam ser ministradas, com envolvimento das equipas de lideran&ccedil;a e coordena&ccedil;&atilde;o dos ACES, ou at&eacute; com dirigentes das administra&ccedil;&otilde;es regionais de sa&uacute;de. Segundo Carla Sim&otilde;es, a Novartis n&atilde;o pretende "substituir o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de na obriga&ccedil;&atilde;o que este tem de dar forma&ccedil;&atilde;o aos seus profissionais. O que acontece &eacute; que a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica - e a Novartis em particular - t&ecirc;m particular cuidado em medir as necessidades dos nossos parceiros. E quando pudemos aplicar recursos em programas de valor acrescentado, ent&atilde;o &eacute; priorit&aacute;rio que estes programas correspondam &agrave;s necessidades sentidas no terreno". Na perspectiva da Regional Market Access Manager da Novartis, &eacute; importante perceber que os profissionais de sa&uacute;de t&ecirc;m de lidar, na actualidade, com m&uacute;ltiplas responsabilidades. Deveres para os quais nem sempre foram preparados da maneira mais favor&aacute;vel: "contamos com v&aacute;rios anos de actividade das USF em Portugal e &eacute; essencialmente atrav&eacute;s da pr&aacute;tica di&aacute;ria que muitos m&eacute;dicos aprenderam a melhorar as suas aptid&otilde;es no campo da gest&atilde;o", recorda Carla Sim&otilde;es. Entrevista: Kim Stratton, Directora-Geral da Novartis Portugal "O programa Cuidar & Formar surge num momento cr&iacute;tico" Kim Stratton, Directora-Geral da Novartis Portugal, esteve pessoalmente envolvida no desenvolvimento do Programa Cuidar & Formar. Um programa da Academia Novartis que exigiu avultados recursos financeiros, humanos e log&iacute;sticos por parte da companhia farmac&ecirc;utica e para o qual todos os colaboradores da companhia deram o seu contributo. Kim Stratton fez mesmo quest&atilde;o de assistir a v&aacute;rias sess&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o realizadas pelo pa&iacute;s e em entrevista ao nosso jornal revelou como v&ecirc; o surgimento das unidades de sa&uacute;de familiar em Portugal M&eacute;dico de Fam&iacute;lia - Como enquadra o programa Cuidar & Formar na estrat&eacute;gia global de forma&ccedil;&atilde;o desenvolvida pela Novartis em Portugal? Kim Stratton - A Academia Novartis surge com uma miss&atilde;o: prestar servi&ccedil;os de forma&ccedil;&atilde;o integrada, cl&iacute;nica e n&atilde;o cl&iacute;nica, aos profissionais de sa&uacute;de, decorrentes de necessidades manifestadas por estes profissionais e/ou por outras entidades do sector. N&atilde;o pretendemos substituir-nos &agrave; actual forma&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-graduada nesta &aacute;rea, ou outras ministradas pelas Autoridades da Sa&uacute;de competentes para o efeito. Queremos complementar estas ac&ccedil;&otilde;es formativas de maior alcance, &acirc;mbito e dura&ccedil;&atilde;o, com ac&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o de curta dura&ccedil;&atilde;o que visam, sobretudo, constituir-se como iniciativas de sensibiliza&ccedil;&atilde;o a um n&uacute;mero o mais alargado poss&iacute;vel de profissionais de sa&uacute;de. O programa Cuidar & Formar surge num momento cr&iacute;tico do desenvolvimento da rede de cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios (CSP), com a forma&ccedil;&atilde;o das Unidades de Sa&uacute;de Familiar (USF). Sob o ponto de vista estrat&eacute;gico, trata-se do in&iacute;cio de um processo de adapta&ccedil;&atilde;o das actividades desenvolvidas pela Novartis em prol de necessidades concretas, manifestadas pelos profissionais de sa&uacute;de e pelas autoridades competentes. Para a Novartis, dar continuidade a programas de forma&ccedil;&atilde;o com estas caracter&iacute;sticas ou outras que v&atilde;o ao encontro &agrave;s reais necessidades dos m&eacute;dicos, enfermeiros ou das equipas multidisciplinares das novas unidades de sa&uacute;de emergentes do processo de reconfigura&ccedil;&atilde;o dos CSP, representa uma verdadeira aposta no futuro da Sa&uacute;de em Portugal. A Academia foi planeada, quer no que respeita aos conte&uacute;dos, quer ao formato, a pensar na actual remodela&ccedil;&atilde;o dos CSP e nas necessidades dos seus actores. Na sua perspectiva, o empenho da Novartis neste programa &eacute; uma demonstra&ccedil;&atilde;o clara de que a companhia v&ecirc; os CSP como priorit&aacute;rios, na sua interven&ccedil;&atilde;o junto da comunidade m&eacute;dica? A Academia Novartis foi criada para responder a necessidades de forma&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica e n&atilde;o cl&iacute;nica de todos os agentes de sa&uacute;de. No entanto, o programa Cuidar & Formar &eacute;, dentro da Academia, um programa dirigido exclusivamente aos CSP. &Eacute; uma evid&ecirc;ncia cient&iacute;fica, a n&iacute;vel internacional, a efectividade dos sistemas de sa&uacute;de baseados nos cuidados prim&aacute;rios, com profissionais altamente qualificados, quer em termos de custos, quer em resultados cl&iacute;nicos, quando comparados com sistemas de sa&uacute;de menos focados nos cuidados prim&aacute;rios. A Novartis v&ecirc;, na Medicina Familiar, o pilar da preven&ccedil;&atilde;o de situa&ccedil;&otilde;es de doen&ccedil;a e gest&atilde;o da sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o. Ela &eacute; a forma adequada de responder a necessidades da popula&ccedil;&atilde;o, de que s&atilde;o exemplo o aumento da morbi-mortalidade associada aos estilos de vida n&atilde;o saud&aacute;veis, as novas necessidades e expectativas em sa&uacute;de (decorrentes da maior e melhor informa&ccedil;&atilde;o por parte dos utilizadores), a maior exig&ecirc;ncia destes na qualidade de presta&ccedil;&otilde;es de servi&ccedil;os e - n&atilde;o menos importante - o desenvolvimento cient&iacute;fico e tecnol&oacute;gico. Quer nos meios e t&eacute;cnicas de diagn&oacute;stico, quer nos meios de tratamento. A Novartis planeia prolongar no tempo as ac&ccedil;&otilde;es ligadas &agrave; Academia, abrangendo outras USF e mais temas, considerados importantes para os profissionais de sa&uacute;de? Quando poder&aacute; arrancar uma segunda fase do programa? O projecto que est&aacute; por detr&aacute;s da Academia Novartis faz parte de um plano integrado da Novartis, de resposta &agrave;s necessidades dos nossos parceiros na presta&ccedil;&atilde;o de cuidados de sa&uacute;de. Como tal, n&atilde;o &eacute; algo que se esgote num &uacute;nico programa. A Academia Novartis pretende desenvolver programas &agrave; medida que as necessidades venham a ser manifestadas e sempre em conson&acirc;ncia com a evolu&ccedil;&atilde;o e objectivos do processo de reconfigura&ccedil;&atilde;o dos CSP. Neste momento, j&aacute; arranc&aacute;mos com um teste para uma segunda fase do programa Cuidar & Formar, que estar&aacute; conclu&iacute;da at&eacute; final de Junho. Ainda neste &acirc;mbito de ac&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o muitos os projectos em an&aacute;lise e estudo de viabiliza&ccedil;&atilde;o. Verifica-se uma enorme car&ecirc;ncia de forma&ccedil;&atilde;o para fun&ccedil;&otilde;es de coordena&ccedil;&atilde;o e de chefia, dentro de novas estruturas que foram criadas (direc&ccedil;&otilde;es executivas e cl&iacute;nicas dos agrupamentos de centros de sa&uacute;de, unidades de apoio &agrave; gest&atilde;o, unidades de recursos partilhados, unidades de cuidados na comunidade, etc.). O pr&oacute;ximo passo da Academia ser&aacute; envolver estes novos agentes da Sa&uacute;de? Sem d&uacute;vida. A import&acirc;ncia do desenvolvimento de compet&ecirc;ncias nestas &aacute;reas &eacute; um factor cr&iacute;tico de sucesso destas novas estruturas. O processo de evolu&ccedil;&atilde;o da Academia Novartis passa por dar esse passo, em articula&ccedil;&atilde;o com os objectivos da Unidade de Miss&atilde;o dos CSP, na senda de estabelecer as melhores parcerias formativas, bem como de delinear os melhores planos de implementa&ccedil;&atilde;o. Tal como j&aacute; referi, a reconfigura&ccedil;&atilde;o dos CSP &eacute; objecto da maior aten&ccedil;&atilde;o por parte da Novartis. Se a forma&ccedil;&atilde;o em Gest&atilde;o &eacute; uma das maiores car&ecirc;ncias nesta &aacute;rea, ent&atilde;o a Novartis ser&aacute; um parceiro no desenvolvimento destes novos agentes da sa&uacute;de. Os profissionais convidados a participar nestas ac&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o pronunciaram-se sobre a qualidade das mesmas, atrav&eacute;s de question&aacute;rios. Como pretende a Novartis utilizar os dados reunidos, os coment&aacute;rios que recebeu? Constituir&atilde;o a base para a sua estrat&eacute;gia formativa, ao n&iacute;vel dos cuidados de sa&uacute;de prim&aacute;rios? Com objectivos diferentes, foram feitos dois tipos de avalia&ccedil;&atilde;o das ac&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o: uma avalia&ccedil;&atilde;o quantitativa (com o objectivo de avaliar a ader&ecirc;ncia dos convidados &agrave; ac&ccedil;&atilde;o de forma&ccedil;&atilde;o) e uma qualitativa, com o objectivo de avaliar a ac&ccedil;&atilde;o propriamente dita. No que respeita aos dados de presen&ccedil;a, estes comprovaram o interesse destes profissionais na forma&ccedil;&atilde;o e a pertin&ecirc;ncia da ac&ccedil;&atilde;o, no tempo e no espa&ccedil;o. Concretamente, foram convidados 2055 profissionais (785 m&eacute;dicos, 661 enfermeiros e 561 administrativos) e a ades&atilde;o total foi de 73% (73% entre os m&eacute;dicos, 72% entre os enfermeiros e 84% no grupo dos administrativos). Quanto &agrave; avalia&ccedil;&atilde;o qualitativa, todos os participantes nas ac&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o pronunciaram-se, atrav&eacute;s de question&aacute;rio pr&oacute;prio, sobre a qualidade das mesmas, em &aacute;reas que v&atilde;o desde a pertin&ecirc;ncia dos temas abordados, &agrave; qualidade dos formadores, &agrave; qualidade dos materiais disponibilizados, &agrave; articula&ccedil;&atilde;o entre a teoria e a pr&aacute;tica. Em 1165 inqu&eacute;ritos, 78% dos inquiridos dizem que as ac&ccedil;&otilde;es corresponderam totalmente &agrave;s expectativas. No entanto, no caso do curso A Excel&ecirc;ncia do Atendimento a Clientes, este resultado sobe para 87% e no curso "A Gest&atilde;o de Equipas em USF", para 95%. Os resultados excederam, inclusive, as nossas pr&oacute;prias expectativas e a solicita&ccedil;&atilde;o de continuidade destas ac&ccedil;&otilde;es corroborou, na Novartis, a no&ccedil;&atilde;o de que se est&aacute; no caminho certo. Estes resultados ser&atilde;o facultados - para divulga&ccedil;&atilde;o - &agrave; Unidade de Miss&atilde;o, bem como &agrave; APMCG ou a outras entidades oficiais, se tal for solicitado. N&atilde;o menos importante ser&aacute; a tamb&eacute;m a divulga&ccedil;&atilde;o destes dados junto dos coordenadores das USF que nestas ac&ccedil;&otilde;es participaram, o que ser&aacute; feito em breve. A iniciativa em causa &eacute; um sinal de que a Novartis se preocupa com a actualiza&ccedil;&atilde;o de compet&ecirc;ncias das equipas de sa&uacute;de. E relativamente aos utentes dos servi&ccedil;os, nomeadamente das USF? &Eacute; poss&iacute;vel &agrave; Novartis, em colabora&ccedil;&atilde;o com as pr&oacute;prias USF, desenhar/apoiar ac&ccedil;&otilde;es pedag&oacute;gicas focadas no utilizador, no sentido de o capacitar para a preven&ccedil;&atilde;o e gest&atilde;o da doen&ccedil;a, ou para o correcto aproveitamento dos recursos de uma USF? As pessoas, o tratamento e gest&atilde;o das suas situa&ccedil;&otilde;es de doen&ccedil;a, a melhoria da sua qualidade de vida neste processo, s&atilde;o as condi&ccedil;&otilde;es base de exist&ecirc;ncia da Novartis, como empresa. S&atilde;o para elas que trabalhamos todos os dias, com o objectivo de proporcionar mais e melhor sa&uacute;de. Quer atrav&eacute;s de ac&ccedil;&otilde;es indirectas, apoiando a forma&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica e a forma&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas de gest&atilde;o de unidades de sa&uacute;de, quer atrav&eacute;s de ac&ccedil;&otilde;es directas, em parceria com m&eacute;dicos e enfermeiros, com ac&ccedil;&otilde;es pedag&oacute;gicas na preven&ccedil;&atilde;o e gest&atilde;o da doen&ccedil;a. Assim &eacute; o caso do Projecto Ganhar Sa&uacute;de, que consiste no desenvolvimento de v&aacute;rias ac&ccedil;&otilde;es regionais de rastreio &agrave; tens&atilde;o arterial e &agrave; diabetes, em simult&acirc;neo com a realiza&ccedil;&atilde;o de ac&ccedil;&otilde;es de sensibiliza&ccedil;&atilde;o e educa&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o na assun&ccedil;&atilde;o de estilos de vida mais saud&aacute;veis, nomeadamente no que concerne a alimenta&ccedil;&atilde;o e exerc&iacute;cio f&iacute;sico. Haver&aacute; sempre espa&ccedil;o de melhoramento em todos os dom&iacute;nios onde estamos a actuar. Esta &eacute;, sem d&uacute;vida, uma &aacute;rea onde uma colabora&ccedil;&atilde;o estreita entre ARS, ACES, USF e a Novartis Farma s&oacute; poder&aacute; trazer ganhos de sa&uacute;de futuros para a popula&ccedil;&atilde;o.

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