Jornal Médico - Conselhos clínicos reúnem em Lisboa

Respons&aacute;veis dos conselhos cl&iacute;nicos dos ACES das regi&otilde;es de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve reuniram-se na capital... Respons&aacute;veis dos conselhos cl&iacute;nicos dos Agrupamentos de Centros de Sa&uacute;de (ACES) das regi&otilde;es de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve reuniram-se no dia 22 de Maio, no audit&oacute;rio do Centro de Histocompatibilidade do Sul. Esta &eacute; a quarta reuni&atilde;o informal e de trabalho que envolve representantes de conselhos cl&iacute;nicos dos ACES, promovida pelo Grupo de Dinamiza&ccedil;&atilde;o dos Conselhos Cl&iacute;nicos dos ACES, conhecida pela sigla DICCA. Este grupo, promovido internamente pelo conselho directivo da Administra&ccedil;&atilde;o Regional de Sa&uacute;de de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), funcionou como rampa de lan&ccedil;amento para a cria&ccedil;&atilde;o de um rede de comunica&ccedil;&atilde;o e partilha de experi&ecirc;ncias entre os conselhos cl&iacute;nicos, extinguindo-se agora, uma vez cumprida a sua miss&atilde;o dinamizadora. V&iacute;tor Ramos, m&eacute;dico de fam&iacute;lia que liderou o Grupo DICCA e nos &uacute;ltimos cinco meses projectou, com v&aacute;rios colegas, o impulso inicial ao n&iacute;vel da comunica&ccedil;&atilde;o entre conselhos cl&iacute;nicos, garantiu ao nosso jornal que se entra numa nova fase: "vamos encerrar um ciclo, com esta reuni&atilde;o. At&eacute; porque o Grupo DICCA serviu apenas como motor de arranque. Assim, discutiremos como os conselhos cl&iacute;nicos - enquanto grupo auto-organizado, uma comunidade de pr&aacute;ticas baseadas, sobretudo, na Internet, que troca experi&ecirc;ncias e aprende em conjunto -, dar&aacute; continuidade ao trabalho desenvolvido. Este &eacute; o desafio: que os conselhos cl&iacute;nicos se organizem autonomamente". Durante a sess&atilde;o do dia 22, foram debatidos oito temas t&eacute;cnicos de particular relev&acirc;ncia, entre os quais se destaca a interface com os hospitais, ou a &aacute;rea dos objectivos e indicadores. Quest&otilde;es entregues, nos &uacute;ltimos meses, a sub-grupos de trabalho constitu&iacute;dos por representantes dos conselhos cl&iacute;nicos e que deram origem a documentos de discuss&atilde;o, a apresentar durante o encontro de Lisboa. No final, V&iacute;tor Ramos e o Grupo DICCA fizeram um balan&ccedil;o em forma de relat&oacute;rio, no sentido de perceber at&eacute; "onde foi poss&iacute;vel chegar, ap&oacute;s estes cinco meses de dinamiza&ccedil;&atilde;o". O encontro que juntou os conselhos cl&iacute;nicos surge num momento de viragem, quando se inicia a forma&ccedil;&atilde;o dada pelo Instituto Nacional de Administra&ccedil;&atilde;o aos conselhos cl&iacute;nicos. "Ou seja, &eacute; importante que se pare o que se estava a desenvolver, para dar lugar a uma din&acirc;mica mais oficial", conclui V&iacute;tor Ramos.

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