Jornal Médico - Cheque-dentista chega a três mil crianças de Bragança

O programa cheque-dentista vai beneficiar cerca de tr&ecirc;s mil crian&ccedil;as no distrito de Bragan&ccedil;a e permitir, indirectamente, que outras faixas da popula&ccedil;&atilde;o possam receber cuidados de sa&uacute;de oral gratuitos, anunciou a respons&aacute;vel regional por esta &aacute;rea O programa cheque-dentista vai beneficiar cerca de tr&ecirc;s mil crian&ccedil;as no distrito de Bragan&ccedil;a e permitir, indirectamente, que outras faixas da popula&ccedil;&atilde;o possam receber cuidados de sa&uacute;de oral gratuitos, anunciou a respons&aacute;vel regional por esta &aacute;rea.De acordo com a presidente do Agrupamento de Centros de Sa&uacute;de (ACES) do Nordeste, Berta Nunes, o cheque-dentista vai permitir que os dentistas dos centros de sa&uacute;de "fiquem mais livres para atender tamb&eacute;m outros grupos populacionais, nomeadamente pessoas carenciadas, sobretudo idosos".Um grupo de 50 alunos, com treze anos, recebeu simbolicamente os primeiros cheques-dentista distribu&iacute;dos nesta regi&atilde;o ao abrigo do programa do Governo que, depois das gr&aacute;vidas e dos idosos, abrange agora tamb&eacute;m as crian&ccedil;as.No distrito de Bragan&ccedil;a ser&atilde;o contempladas anualmente tr&ecirc;s mil crian&ccedil;as, entre os sete e os treze anos, que ter&atilde;o direito a dois ou tr&ecirc;s cheques de 40 euros cada, conforme a idade.Segundo explicou Berta Nunes, &eacute; nestas idades que come&ccedil;am a aparecer os dentes definitivos, o alvo da interven&ccedil;&atilde;o dos dentistas para garantir que todos os jovens cheguem aos 15 anos com uma boca s&atilde;.Os centros de sa&uacute;de do Nordeste Transmontano t&ecirc;m em curso um programa de sa&uacute;de oral com dentistas a trabalhar naquelas unidades, assegurando cuidados gratuitos a crian&ccedil;as e jovens at&eacute; aos 18 anos.O programa abrangia, no final de 2008, 89 por cento das crian&ccedil;as do primeiro ciclo, metade do pr&eacute;-escolar e do segundo ciclo e um ter&ccedil;o do terceiro ciclo.Com a chegada da comparticipa&ccedil;&atilde;o do cheque-dentista, Berta Nunes acredita que alguns dos benefici&aacute;rios v&atilde;o poder recorrer a outros profissionais, permitindo que os dentistas dos centros de sa&uacute;de possam atender outros casos.A directora executiva do ACES Nordeste real&ccedil;ou ainda que "as crian&ccedil;as continuam a ser a prioridade", mas gostaria de atender tamb&eacute;m "outras pessoas carenciadas, sobretudo idosos".Segundo disse, embora tenham dificuldades econ&oacute;micas, nem todos est&atilde;o a beneficiar Complemento Solid&aacute;rio para Idosos, condi&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para serem contemplados com o cheque-dentista.

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