Jornal Médico - Com o primeiro suspeito de H1N1 em Portalegre

No passado dia 26 de Junho, o Centro de Sa&uacute;de (CS) de Portalegre fechou as portas mais cedo do que &eacute; habitual depois de um jovem com fortes suspeitas de infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus da gripe A (H1N1) ter sido atendido na consulta aberta da unidade de sa&uacute;de No passado dia 26 de Junho, o Centro de Sa&uacute;de (CS) de Portalegre fechou as portas mais cedo do que &eacute; habitual depois de um jovem com fortes suspeitas de infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus da gripe A (H1N1) ter sido atendido na consulta aberta da unidade de sa&uacute;de. O jovem, com pouco mais de 30 anos, natural de Portalegre, tinha regressado h&aacute; sete dias do M&eacute;xico. Foi transportado pelo Instituto Nacional de Emerg&ecirc;ncia M&eacute;dica para o Hospital de Curry Cabral, em Lisboa, onde ap&oacute;s uma s&eacute;rie de exames laboratoriais, os m&eacute;dicos lhe diagnosticaram uma otite. A m&eacute;dica de fam&iacute;lia Cec&iacute;lia Caeiro, respons&aacute;vel do CS de Portalegre, afirmou ao nosso jornal que o jovem se dirigiu &agrave; consulta aberta pouco depois das 18 horas. Cerca das 19 horas, perante as fortes suspeitas dos profissionais de sa&uacute;de, aquela respons&aacute;vel autorizou o encerramento do centro de sa&uacute;de um pouco mais cedo do habitual (20 horas). Os utentes que esperavam para ser atendidos na consulta aberta, foram enviados para o Hospital de Portalegre. De acordo com Cec&iacute;lia Caeiro, o plano de conting&ecirc;ncia previsto para aquelas situa&ccedil;&otilde;es foi activado de imediato. O doente foi isolado numa sala de um m&oacute;dulo da unidade de sa&uacute;de enquanto aguardava pela chegada do INEM, o que se verificaria cerca das 23 horas. Com ele ficaram um m&eacute;dico e uma enfermeira, devidamente protegidos para evitar um eventual cont&aacute;gio. O seguran&ccedil;a tamb&eacute;m permaneceu na unidade de sa&uacute;de at&eacute; &agrave; chegada do INEM. Os profissionais de sa&uacute;de cumpriram cabalmente as indica&ccedil;&otilde;es da Direc&ccedil;&atilde;o-Geral da Sa&uacute;de. "N&atilde;o existe na unidade de sa&uacute;de uma ala espec&iacute;fica onde possamos isolar as pessoas mas existem v&aacute;rias salas onde podem permanecer at&eacute; &agrave; chegada do INEM". Na eventualidade de um aumento de casos - o que poder&aacute; acontecer no Outono, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de - Cec&iacute;lia Caeiro defende que ser&aacute; necess&aacute;rio rever a estrat&eacute;gia, definindo locais pr&oacute;prios para isolar os doentes. Neste caso, o doente apareceu perto da hora de fecho da unidade de sa&uacute;de. Se ocorresse no per&iacute;odo da manh&atilde;, com o centro de sa&uacute;de cheio de gente, "seria mais complicado".

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