Jornal Médico - Intervenção activa junto da comunidade

O ACES Ave II, que integra os concelhos de Vizela, Taipas e Guimar&atilde;es, tem actualmente 11 USF em funcionamento... O Agrupamento de Centros de Sa&uacute;de Ave II, que integra os concelhos de Vizela, Taipas e Guimar&atilde;es, tem actualmente 11 unidades de sa&uacute;de familiar em funcionamento e, de acordo com o director executivo, Castro Freitas, j&aacute; surgiram mais tr&ecirc;s candidaturas em Amorosa e Cerzedelo Quando estas novas unidades entrarem em funcionamento e as USF do Centro de Sa&uacute;de de Vizela (Physis e Novos Rumos) receberem mais um m&eacute;dico cada uma, como est&aacute; previsto, "deixa de haver utentes sem m&eacute;dico". Actualmente, a cobertura j&aacute; &eacute; praticamente total. Segundo Castro Freitas, "em Arnaldo Sampaio, a percentagem de utentes sem m&eacute;dico situa-se em 0,1%. Nas Taipas &eacute; de 0% e Vizela tem 7,6%". Isso significa que, em termos do ACES, na sua globalidade, apenas 1,4% dos utentes continuam sem m&eacute;dico atribu&iacute;do. USF das Taipas v&atilde;o ter obras As duas unidades de sa&uacute;de familiar do Centro de Sa&uacute;de de Taipas - Duovida e Ara de Trajano - avan&ccedil;aram no terreno, h&aacute; cerca de dois anos, com o compromisso, por parte da administra&ccedil;&atilde;o, de que as obras seriam realizadas posteriormente. O tempo passou e as promessas ainda n&atilde;o foram concretizadas. O atraso, explica Castro Freitas, tem a ver com o facto de n&atilde;o lhes terem sido atribu&iacute;das verbas no PIDDAC. Esse constrangimento j&aacute; foi, no entanto, ultrapassado. De acordo com as previs&otilde;es do director executivo do ACES, "as obras dever&atilde;o avan&ccedil;ar no in&iacute;cio do pr&oacute;ximo ano". Reorganiza&ccedil;&atilde;o da Unidade de Sa&uacute;de P&uacute;blica Com a perspectiva de ter, em breve, todos os utentes e profissionais de sa&uacute;de abrangidos por USF, a preocupa&ccedil;&atilde;o do director executivo do ACES do Ave diz respeito &agrave; articula&ccedil;&atilde;o com as diferentes unidades de sa&uacute;de e a gest&atilde;o do agrupamento. Nomeadamente, atrav&eacute;s do aperfei&ccedil;oamento dos manuais de articula&ccedil;&atilde;o. Outro objectivo tem a ver com a cria&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento das restantes unidades do ACES. A Unidade de Sa&uacute;de P&uacute;blica est&aacute; a ser alvo de um processo de reorganiza&ccedil;&atilde;o, com a dota&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o de apoio de enfermagem e a entrada, prevista para breve, de mais dois m&eacute;dicos. No que se refere &agrave;s unidades de cuidados de sa&uacute;de personalizados (UCSP), "s&oacute; vamos ter necessidade de tr&ecirc;s, e de forma transit&oacute;ria, ou seja, enquanto as candidaturas que referi n&atilde;o se concretizarem". Refor&ccedil;o do trabalho na comunidade Na &aacute;rea das Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) surgiram, at&eacute; ao momento, tr&ecirc;s candidaturas, uma em cada concelho. Enquanto isso, o ACES aposta no refor&ccedil;o do trabalho na comunidade. Ainda recentemente, o agrupamento e a C&acirc;mara Municipal de Vizela promoveram uma iniciativa conjunta no Audit&oacute;rio dos Bombeiros Volunt&aacute;rios com o objectivo de esclarecer a popula&ccedil;&atilde;o sobre a Gripe A. Esta iniciativa, realizada no &acirc;mbito da Rede Social, teve como grupo alvo as entidades concelhias que trabalham com crian&ccedil;as, jovens, idosos e pessoas com defici&ecirc;ncias e incapacidades. Especificamente subordinada ao tema Orienta&ccedil;&otilde;es para a activa&ccedil;&atilde;o dos Planos de Conting&ecirc;ncia para a Pandemia da Gripe, a sess&atilde;o contou com a presen&ccedil;a de Castro Freitas, da m&eacute;dica Isabel Andrade e da enfermeira Susana Ara&uacute;jo, ambas da Equipa de Sa&uacute;de P&uacute;blica do agrupamento. Castro Freitas esclarece que esta sess&atilde;o foi apenas uma das vertentes da interven&ccedil;&atilde;o. A primeira fase incluiu ac&ccedil;&otilde;es dirigidas a todos os profissionais do ACES "para que tenham consci&ecirc;ncia do que precisam de fazer, dos meios de que disp&otilde;em e como devem organizar-se" no caso de surgirem utentes com sintomas de gripe. Seguiram-se, ent&atilde;o, v&aacute;rias interven&ccedil;&otilde;es junto da comunidade e, especificamente, junto das Institui&ccedil;&otilde;es Particulares de Solidariedade Social (IPSS), que integram o conselho executivo da Rede Social, entidade coordenada pela C&acirc;mara Municipal, na qual o ACES se encontra representado pelo futuro coordenador da unidade de cuidados na comunidade (UCC). Todas estas ac&ccedil;&otilde;es visam refor&ccedil;ar a interliga&ccedil;&atilde;o das unidades do ACES &agrave; Rede Social, n&atilde;o s&oacute; na &aacute;rea da gripe A, mas tamb&eacute;m no &acirc;mbito do desenvolvimento de outros programas priorit&aacute;rios. Castro Freitas explica que se trata de um trabalho de continuidade para o qual &eacute; necess&aacute;rio "criar h&aacute;bitos de trabalho e de planifica&ccedil;&atilde;o conjunta".

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