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As urgências do polo hospitalar das Caldas da Rainha "deve constituir uma prioridade para a administração do CHO (Centro Hospitalar do Oeste)" defendeu a comissão em comunicado, no qual exige à administração a "apresentação urgente de um projecto que possibilite a ampliação e modernização" do serviço[/caption]
A Comissão de Utentes "Juntos pelo Nosso Hospital" considerou hoje “inaceitável” o tempo de espera nas urgências do hospital das Caldas da Rainha e exigiu à administração que apresente um projecto de ampliação do serviço.
As urgências do polo hospitalar das Caldas da Rainha "deve constituir uma prioridade para a administração do CHO (Centro Hospitalar do Oeste)" defendeu a comissão em comunicado, no qual exige à administração a "apresentação urgente de um projecto que possibilite a ampliação e modernização" do serviço.
A exigência surgiu depois de, segundo a comissão, se terem verificado "situações dramáticas vividas no passado período de Natal e Ano Novo" em que se registaram "tempos de espera de oito horas" para doentes identificados pelo sistema de triagem de Manchester como 'amarelo', ou seja, urgentes.
A comissão acusa o hospital de não ter "um plano de contingência fiável para acolher de uma maneira digna os doentes que procuraram o Serviço de Urgência naquele período" e afirma ter havido "dias sem cobertura de algumas especialidades básicas", como a Ortopedia, e a diminuição do número de médicos "em dias problemáticos".
O conselho de administração (CA) do CHO (que engloba os hospitais das Caldas da rainha, Torres Vedras e Peniche), contactado pela agência Lusa, justificou os atrasos com "um aumento significativo da procura dos serviços nas últimas semanas”, que “todos os anos se repete” na época natalícia.
A administração admitiu que o tempo médio de espera para os utentes identificados com a cor amarela foi, no mês de Dezembro, “ligeiramente superior” ao mesmo mês de 2012, tendo aumentado de 53 minutos para uma hora e 10 minutos.
Contudo, sublinhou, “o tempo máximo de espera para os utentes triados com a mesma cor em Dezembro de 2013 foi inferior face ao período homólogo em 2012”.
Segundo a administração, a solução para o problema “não passa exclusivamente pela resposta hospitalar”, uma vez que muitos utentes que acorrem às urgências “poderiam e deveriam ser tratados ao nível dos cuidados de saúde primários, aliviando assim os serviços de urgências hospitalares para o tratamento de verdadeiras urgências”.
A administração, no entanto, mostrou-se disponível para analisar as propostas da comissão de utentes, que no documento defendeu a implementação de um projecto que ofereça "respostas tangíveis para a reabilitação dos espaços físicos, modernização dos equipamentos e sistemas de informação e comunicação, assim como a necessária e imprescindível motivação dos recursos humanos" que integram o serviço.
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