Relatório da IGAS: há uma "clara subutilização" de equipamentos de imagiologia
DATA
22/01/2014 13:12:38
AUTOR
Jornal Médico
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Relatório da IGAS: há uma "clara subutilização" de equipamentos de imagiologia

[caption id="attachment_6098" align="alignleft" width="300"]tac Segundo o relatório, a que a agência Lusa teve hoje acesso, há “uma clara subutilização da capacidade física instalada em matéria de equipamentos imagiológicos, subsistindo margem de progressão/optimização da capacidade instalada”.
Para a IGAS, o nível de produção de exames de imagiologia está mais associado a “condicionamentos de organização”, disponibilidade de pessoal e horários de trabalho, do que à inactividade dos equipamentos[/caption]

A Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS) considera que há uma “clara subutilização” de equipamentos de imagiologia em quatro hospitais públicos auditados que impede melhores indicadores de ofertas nessas unidades.

A auditoria da IGAS, que ocorreu no ano passado, abrangeu os centros hospitalares de São João, Universitário de Coimbra, de Lisboa Norte e o Hospital Fernando Fonseca e tinha o objectivo de identificar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde em matéria de meios complementares de diagnóstico (exames).

Segundo o relatório, a que a agência Lusa teve hoje acesso, há “uma clara subutilização da capacidade física instalada em matéria de equipamentos imagiológicos, subsistindo margem de progressão/optimização da capacidade instalada”.

Para a IGAS, o nível de produção de exames de imagiologia está mais associado a “condicionamentos de organização”, disponibilidade de pessoal e horários de trabalho, do que à inactividade dos equipamentos.

Contudo, a síntese conclusiva da auditoria refere a existência de equipamentos em uso que ultrapassam ou estão perto do seu final de vida útil, o que “acarreta constrangimentos na sua utilização”.

Outra das conclusões da auditoria aponta para a dispersão de equipamentos, sem que haja uma adequada articulação entre as várias unidades, o que impede que sejam identificadas horas disponíveis para que os equipamentos possam ser usados por outros serviços clínicos.

A IGAS aponta também para a ausência de procedimentos que permitam um efectivo controlo dos tempos de produção ou produtividades dos profissionais.

As conclusões do relatório indicam ainda que as unidades hospitalares desconhecem com rigor a sua capacidade instalada de equipamentos para meios complementares de diagnóstico, como a produção máxima potencial.

Segundo a IGAS, o total do universo hospitalar do Serviço Nacional de Saúde (SNS) apresentava, em Novembro de 2012, 154 milhões de euros de custos com o fornecimento de meios complementares de diagnóstico.

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Editorial | Luís Monteiro, membro da Direção Nacional da APMGF
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