Uma em cada cinco pessoas com mais de 40 anos tem incontinência urinária
DATA
11/03/2014 12:15:05
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Jornal Médico
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Uma em cada cinco pessoas com mais de 40 anos tem incontinência urinária

Incontinência UrináriaUm em cada cinco portugueses com mais de 40 anos sofre de incontinência urinária, uma doença que tende a aumentar, mas para a qual já existe cura com uma taxa de sucesso de 90 %, segundo associações do sector.

Estes dados foram divulgados pela Associação Portuguesa de Urologia e pela Associação Portuguesa de Neurologia e Uroginecologia, a propósito da Semana da Incontinência Urinária, que se celebra de 10 a 16 de Março.

Um estudo epidemiológico da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto revela que a incontinência urinária afecta 20 % da população com mais de 40 anos, sendo mais prevalente nas mulheres: entre os 45 e os 65 anos, a proporção de casos é de três mulheres para cada homem.

Esta doença que afecta 600 mil portugueses com mais de 40 anos pode ter uma taxa de cura de 90 %, sendo fundamental procurar ajuda médica quando se sentem os primeiros sintomas, para que o tratamento seja adequado.

Miguel Ramos, urologista do Hospital de Santo António e membro das duas associações, considera que hoje em dia não faz sentido as pessoas esconderem a patologia e isolarem-se, com vergonha e medo que os outros percebam.

“Graças aos avanços médicos dos últimos anos, temos agora ao nosso alcance terapêuticas capazes de controlar a maior parte das situações”, afirmou, explicando que algumas formas de incontinência urinária são tratadas com medicamentos ou técnicas de reabilitação, e que a maioria das cirurgias quase não implica internamento.

Existem vários tipos de incontinência urinária, sendo as mais prevalentes a incontinência de esforço (pequenas perdas de urina que acontecem em situações de esforço), a incontinência por imperiosidade (vontade repentina e intensa de ir à casa de banho) ou mista.

Os especialistas alertam para o tabu e o preconceito existente em torno desta doença, lembrando que reduz drasticamente a qualidade de vida de quem dela sofre e que mesmo as perdas ligeiras de urina têm implicações graves no quotidiano, afectando a relação conjugal.

A Semana da Incontinência Urinária visa contrariar esta tendência e provar que existe esperança no tratamento da patologia.

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Editorial | Luís Monteiro, membro da Direção Nacional da APMGF
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