
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde criaram a Associação Respiratória de Língua Portuguesa, que é apresentada hoje em Lisboa e pretende promover a partilha de conhecimentos e experiência entre os países lusófonos na área das doenças respiratórias.
Liderada pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), a associação pretende estabelecer relações multilaterais com outras sociedades científicas, tendo por base a criação de parcerias, a partilha de conhecimentos e experiências, assim como a promoção da língua portuguesa enquanto elemento de intercâmbio científico nos países lusófonos.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da SPP, Carlos Robalo Cordeiro, explicou que, destes cinco países, apenas Portugal e o Brasil têm sociedade científicas de pneumologia formalmente constituídas.
“A sociedade angolana de pneumologia está a ser constituída”, mas Moçambique e Cabo Verde não têm, sendo, por isso, também objetivo da Associação Respiratória de Língua Portuguesa (ARELP) dinamizar a criação de associações e sociedades científicas na área respiratória nos países onde não existem, adiantou.
“O que se pretende é criar parcerias a diversos níveis”, desde parcerias clínicas, investigação na área das doenças respiratórias e um maior apoio à formação nos países em desenvolvimento em áreas da patologia respiratória deficitárias, sublinhou.
O apoio à formação pode ser feito através da realização de ações locais, mas também através da promoção de estágios de formação específica nos “países com mais dificuldades ou com défices particulares”, explicou o pneumologista.
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde são os primeiros signatários da Associação Respiratória de Língua Portuguesa, à qual se prevê que se venham a associar Timor e Macau.
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