Jornal Médico

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José Remísio Castro Lopes, neurologista e antigo professor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), bem como presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) desde o ano da sua fundação, em 2005, faleceu, segunda-feira, 18 de julho. A SPAVC presta homenagem ao especialista que dedicou a sua carreira ao estudo do acidente vascular cerebral (AVC), a primeira causa de mortalidade e incapacidade em Portugal, sendo um dos pioneiros a estudar esta doença em Portugal. 

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) teve conhecimento, através da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que apenas 63 % das vagas abertas para o processo de recrutamento dos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar foram escolhidas. Desde que existe a especialidade Medicina Geral e Familiar, tendo os primeiros médicos de família deste país sido formados em 1982, que não se assistiu a uma tão baixa ocupação de vagas.

O candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, Rui Nunes, apresenta amanhã, 19 de julho, pelas 16h30, a mandatária nacional da candidatura, Sofia Baptista, especialista em Medicina Geral e Familiar. 

O projeto de vigilância da infeção pelo Vírus Sincicial Respiratório (RSV), a rede VigiRSV, assinala um ano de atividade. Esta é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) que está já presente em 17 hospitais a nível nacional e da qual resultaram inúmeras apresentações à comunidade médica, para sensibilizar para as infeções pelo RSV e o seu impacto na sociedade.

As bronquiolites e pneumonias são algumas das infeções respiratórias particularmente comuns em crianças, sendo a maioria destas infeções causadas pelo vírus sincicial respiratório (RSV). Com graves implicações na saúde, “a infeção respiratória do trato inferior, é uma das principais causas de morbilidade nas crianças nos primeiros 5 anos de vida”, refere Teresa Tomé, neonatalogista, ex-coordenadora da neonatologia do Centro Hospitalar Lisboa Central e um dos membros da iniciativa “ThinkTank – inspirar à mudança”. Leia a entrevista na íntegra.  

Já são conhecidos os seis projetos que receberam uma bolsa de investigação clínica em Oncologia nos Cuidados de Saúde Primários, no valor de seis mil euros. As bolsas de investigação clínica em Oncologia nos Cuidados de Saúde Primários, que resultaram de uma iniciativa conjunta da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB), foram entregues no dia 5 de julho, durante uma cerimónia oficial, que teve lugar no Auditório do Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa.

No âmbito do concurso CaixaResearch Validate, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) selecionou 15 projetos inovadores, quatro deles portugueses, que receberão um apoio financeiro de até 100 mil euros e formação especializada em áreas-chave, como a transferência de tecnologia e a comercialização. Os projetos portugueses distinguidos que vão desde tratamentos contra o cancro, utilização de nanopartículas no controlo da bactéria Helicobacter pylori, soluções para reparar lesões dos nervos periféricos ou utilização de enxerto vascular sintético antiaderente para bypass das artérias coronárias.

A coordenadora do Núcleo de Estudos de Urgência e do Doente Agudo da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), Maria da Luz Brazão, marca a posição do grupo relativamente à criação da especialidade de Urgência.

Tendo em conta a onda de calor que está a atingir Portugal, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), através da Comissão de Trabalho de Doenças Ocupacionais e do Ambiente, divulga um conjunto de medidas que ajudam a minimizar os riscos de complicações respiratórias, especialmente dirigida às pessoas que sofrem de patologias crónicas.

O pagamento de horas extraordinárias a partir da primeira hora trabalhada e de um subsídio de inserção são “mecanismos que não existem no continente e que promovem a retenção dos médicos”, propõe Jaime Branco após uma visita à Madeira.

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Editorial | Luís Monteiro, membro da Direção Nacional da APMGF
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Qual é a relação entre medicina e arte? Serão universos totalmente distintos? Poderá uma obra de arte ter um efeito “terapêutico”?

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